Somos permeadas (os) pela oralidade, presente no preparo de um alimento em uma refeição do cotidiano ou para o nosso orixá. O afeto e o tato no cuidado com os cabelos, o trançado que entrecruza fios e histórias de gerações, o respeito aos mais velhos, aos nossos griots e nossas griottes. São vivências que contam a nossa história por um outro viés narrativo de resiliência em terras brasileiras e não de submissão escrava, de um processo de (re)existir não individual, mas em comunidade, com princípios e fundamentos de partilha e não de disputa. Portanto, escrever a partir desse lugar é travar uma luta contra o epistemicídio que é fortalecido por inúmeras estratégias racistas de impedimento da nossa existência em lugares de construção do saber. Educadas (os) com esses valores é que procuramos nos integrar socialmente e com os nossos na busca pelo diálogo, respeito e alteridade.
Danielle Barroso
Elisângela Gomes
Erinaldo Dias Valério
Franciéle Carneiro Garcês da Silva
Graziela dos Santos Lima
Organizadoras e Organizador
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