Visando
potencializar o papel da escola como difusora da história e da cultura
indígena, em prol de uma formação para a cidadania responsável e para
construção de uma sociedade justa, democrática e com igualdade de
direitos, a E.M. Professor Amilcar Martins promoveu, no dia 28 de
outubro, a "Feira de Cultura EMPAM com o tema Povos em Conexão".
A
Feira de Cultura EMPAM apresentou diversos trabalhos artísticos,
literários e científicos, produzidos pelos estudantes ao longo deste ano
de 2017, com as temáticas indígena e africanidades. O objetivo da Feira
foi trabalhar as questões étnico-raciais com os estudantes e mostrar
para a comunidade escolar a importância da efetivação da política de
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Aproximadamente 680 pessoas
visitaram a Feira.
As
atrações especiais ficaram por conta da Feira de Artesanato Indígena e
da presença de índios Pataxós, da cidade mineira de Carmésia, cuja tribo
foi visitada pelos estudantes da EMPAM em outubro/2017. Estudante do 8º
ano, Mariana Kely, 13 anos, achou tudo muito interessante: “Meu
trabalho foi sobre os povos indígenas. Fizemos a parte que representa a
pesca. Construímos um cenário juntamente com as professoras de
Matemática que ilustrou um pouco da cultura indígena.”
Para
o estudante do 6º ano, Valter Rui, 12 anos, a Feira foi uma
oportunidade de conhecimento: “Pra mim foi muito legal, porque tive a
oportunidade de trabalhar com energia mecânica e estar junto do meu pai
para realizar o trabalho”, contou. Já o estudante do 7º ano, Carlos
Eduardo, 13 anos, apreciou a diversidade dos trabalhos apresentados: “Eu
gostei da Feira porque esse ano teve bastante variedade de amostras.
Meu trabalho era robótica, sendo que essa é a oficina que participo na
Escola Integrada.”
Organizadora
da Feira de Cultura, a professora Cláudia Prais explicou que a Feira
trouxe como diferencial a presença de 26 integrantes da tribo Pataxós
que apresentaram aos estudantes seu artesanato e dança típica. Além
disso, os alunos do terceiro ciclo foram os protagonistas de seus
trabalhos e tiveram a ajuda de seus pais, que escolheram o tema a ser
apresentado. “Contamos com a participação do primeiro e segundo ciclos e
das turmas de EJA e EJA Juvenil, além da parceria com a Escola
Integrada", ressaltou a professora.
Para
a vice diretora da EMPAM, Peônia Pires, é fundamental trabalhar com os
estudantes as questões étnico-raciais: "Foi uma interação importante
das culturas afro, indígena e brasileira. A presença dos índios na
escola foi uma oportunidade para os alunos desmistificarem a ideia de
que o índio é selvagem ou outro tipo de preconceito."
Fonte: Intranet/SMED/PBH
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