CAPOEIRA: A RODA É VIVA - Diálogos da Resistência



"A RODA É VIVA, DIÁLOGOS DA RESISTÊNCIA nasceu com o objetivo de promover a capoeira e suas manifestações culturais de modo a valorizar a capoeira como instrumento de transformação social, o ofício do Mestre de Capoeira, a força dos quilombos, a riqueza da roda de capoeira e contribuir para a qualificação do debate dos participantes sobre temas relacionados com o cenário político nacional e internacional da capoeira."

Coordenação - Luis Carlos Flecha
Mestrando de capoeira – Grupo Capoeira Gerais.
Coletivo ITAN.
Facebook – Luis Flecha ( Capoeira Gerais)

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Registro de Oficinas passadas
Mestre Primo - Grupo IUNA de Capoeira Angola
 
"O PROJETO A RODA É VIVA DIÁLOGOS DA RESISTÊNCIA, na primeira oficina realizada neste ano em janeiro, recebeu o Mestre Primo, grande mestre de capoeira de BH, representante linha da capoeira Angola. Mestre Primo com seus mais de 40 anos de capoeiragem, fundador do grupo Iuna de Capoeira Angola, do potencial da capoeira em humanizar as relações, reduzir distâncias culturais, combater preconceitos, combater desigualdades sociais históricas nascidas desde a criação do Brasil."

Makota Kidoiale Cassía Cristina


Em fevereiro, os participantes conversaram com a Makota Kidoiale Cássia Cristina da comunidade quilombola Manzo Ngunzo Kaiango. Cássia discorreu sobre a importância da capoeira para a comunidade quilombola, a ligação ancestral da capoeira, as falas do preto velho (entidade protetora e guia da comunidade), pontuando a profunda importância da capoeira para a coletividade. Em sua fala, foram destacados os valores da comunidade  Manzo e a história da criação de todos os filhos da matriarca, mãe Efigênia. Ficou evidente a preocupação da comunidade em educar os jovens e a crianças para serem humanos respeitosos, criando um ambiente positivo para a valorização da identidade e cultura negras.
Durante a oficina, foi também analisada a importância da cultura africana na criação do Brasil, seu papel relevante nas conquistas dos direitos civis e a  resistência que essa cultura assegura a uma comunidade que quer manter  seus valores sem se corromper em um sistema globalizado e competidor.




 



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