As Mostras de Literatura Afro-Brasileira vêm se configurando na Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte,
como atividade de formação voltada para a valorização
e divulgação da cultura afro-brasileira e indígena.
Para potencializar o trabalho e a implementação das leis nº 10.639/03 e nº 11.645,
que determinam a obrigatoriedade do ensino da História
e Cultura da África, dos afro-brasileiros e dos povos indígenas.
As ações da Secretaria Municipal de Educação
tem se estruturado em três pilares: formação de professores (as);
compra de materiais literários e pedagógicos;
realização de projetos literários, culturais e artísticos
que aproximem professores e estudantes
dos espaços e instituições da cidade
que guardam a memória e a
que determinam a obrigatoriedade do ensino da História
e Cultura da África, dos afro-brasileiros e dos povos indígenas.
As ações da Secretaria Municipal de Educação
tem se estruturado em três pilares: formação de professores (as);
compra de materiais literários e pedagógicos;
realização de projetos literários, culturais e artísticos
que aproximem professores e estudantes
dos espaços e instituições da cidade
que guardam a memória e a
história africana, afro-brasileira e indígena.
As Mostras realizadas em 2005, 2006, 2008, 2010 e 2012
demonstraram que esse espaço consegue estabelecer diálogos formativos
com a comunidade escolar, que potencializam uma construção de novas posturas
diante do preconceito e da discriminação
que ainda permeiam o cotidiano de nossas escolas.
Além disso, ações como essas, de cunho literário,
têm sido importantes na Rede Municipal de Educação
para estimular novas leituras, novos leitores e escritores.
demonstraram que esse espaço consegue estabelecer diálogos formativos
com a comunidade escolar, que potencializam uma construção de novas posturas
diante do preconceito e da discriminação
que ainda permeiam o cotidiano de nossas escolas.
Além disso, ações como essas, de cunho literário,
têm sido importantes na Rede Municipal de Educação
para estimular novas leituras, novos leitores e escritores.
5ª Mostra de Literatura Afro-Brasileira
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realizou entre os dias 21 e 26 de maio, a V Mostra de Literatura Afro-Brasileira. A Mostra foi uma oportunidade para o lançamento do V Kit de Literatura Afro-Brasileira. A novidade foi a ampliação da entrega dos kits para as Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs) e também para as creches conveniadas com a Prefeitura. Nessa edição, a opção foi por organizar a Mostra em três eixos:
- Letras que se inscrevem no corpo;
- Letras que se inscrevem no território;
- Letras que se inscrevem no silêncio.
As letras se inscrevem no corpo na medida em que o homem, por si, tem o dom de mostrar ao mundo a beleza, nos seus aspectos de intensidade mais sublime. A criatividade e a inventividade se iniciam pelo corpo humano. Esse eixo se materializou no I Encontro “A escola na Roda Da Capoeira”, que foi realizado com a colaboração do Festival de Arte Negra (FAN).
As letras se inscrevem no território em razão de o meio social ser um espaço fulcral para que os homens se conscientizem da necessidade de uma visão ecológica em âmbito planetário. Essa visão ecológica imputa mulheres e homens a reconhecerem e respeitarem as diferenças. Esse eixo se materializou na realização da ação do Território Negro. Essa inscrição no território, em especial nos museus, foi registrada pela Associação Imagem Comunitária, que produzirá um documentário a ser exibido no Programa Rede Jovem e Cidadania, da Rede Minas.
As letras se inscrevem no silêncio, pois é ele que possibilita momentos reflexivos e de interiorização de novos conteúdos e fenômenos à nossa volta. A partir dessa introspecção, aventam-se possibilidades de reorganizar ideias e lugares. Esse eixo foi contemplado nas ações e atividades da Mostra que promoveram momentos de reflexão e debates.
Esse novo formato atraiu e mobilizou em torno de sete mil participantes (estudantes, professores e demais integrantes da comunidade escolar), incluindo a Educação Infantil, bem como possibilitou diálogos literários e apresentou os equipamentos da cidade de Belo Horizonte e alguns do Estado de Minas Gerais, como espaços que guardam as memórias e as histórias afro-brasileiras e indígenas.
Siwê Pataxó |
Renegado |
Coral Agbara |
Professor Siwê Pataxó e Professora Doutora Nazaré Fonseca |
IV Mostra de Literatura Afro-Brasileira
III Mostra de Literatura Afro-Brasileira
A mostra foi um momento de divulgar uma literatura que, durante muito
tempo, esteve silenciada, invisibilizada nas escolas, nas bibliotecas.
Estamos enviando para as escolas o III Kit de Literatura Afro-Brasileira
composto de 160 títulos, selecionados criteriosamente pelo Núcleo de
Relações Étnico-Raciais e de Gênero.
A novidade desse ano foi a realização da Mostra de Literatura
Afro-Brasileira em conjunto com o encontro dos profissionais de
bibliotecas. Estamos comemorando os 10 anos do Programa de Bibliotecas
da RME. A outra grande novidade foi que estávamos sediados na XVIII
Feira Nacional de Artesanato, a maior feira do ramo no Brasil.
Nesse ano a Feira fez uma homenagem à África, continente diverso em línguas, culturas, religiões, pessoas, paisagens e que influenciou e influencia decisivamente o que somos hoje enquanto Brasil. Durante uma semana respiramos ares de literatura, ouvimos sons de tambores, entramos em rodas de capoeira e conversas, escutando e dançando ao som de músicas variadas, fizemos livros, máscaras, bonecas, lendo e ouvindo histórias.
Nesse ano a Feira fez uma homenagem à África, continente diverso em línguas, culturas, religiões, pessoas, paisagens e que influenciou e influencia decisivamente o que somos hoje enquanto Brasil. Durante uma semana respiramos ares de literatura, ouvimos sons de tambores, entramos em rodas de capoeira e conversas, escutando e dançando ao som de músicas variadas, fizemos livros, máscaras, bonecas, lendo e ouvindo histórias.
II Mostra de Literatura Afro-Brasileira
I Mostra de Literatura Afro-Brasileira
A 1ª Mostra de Literatura Afro-brasileira foi realizada no Centro Cultural da UFMG na Praça da Estação. o público foi formado por educadores, estudantes, equipes regionais, integrantes do CAPE e da GCPF, representantes da política municipal, representantes do movimento negro, além do público em geral.
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